Saímos já sem que a roupa
formal
nos oprima a respiração,
os pequenos botões
rasgando o peito
saímos sem calendário
de regresso, por onde
os dias não pesem
e com os pés nus
erguemo-nos acima
para além do jugo
dos sapatos.
Um travo acre
o lume do tempo,
rebentando na língua
os cordões com que
a boca dirá.
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